Chegando aqui em Tókio me surpreendi extremamente, pois quando ainda em 2011 visitei este país tive a estranha sensação de já estar no mínimo uns 15 anos à frente do Brasil, em vários seguimentos, mas principalmente em tecnologia.
Confesso que a principio demorei a distinguir quem era humano de quem era robô, não sei se apenas pelo fato dos japoneses serem todos muito semelhantes fisionomicamente, ou se pela tecnologia já ter se tornado o centro da vida de todo cidadão nipônico. O fato é que os andróides já se misturavam aos humanos, tanto nas ruas quanto no mercado de trabalho.
Quando acordei em um hotel e fui tomar meu café da manhã me deparei com um gadget avançado para os padrões da época em que vivi. Por conta da escassez de recursos ambientais o jornal impresso foi totalmente extinto e agora as pessoas que tinham o hábito de ler enquanto tomam seu café da manhã podem acompanhar as notícias de todo o mundo em tempo real através da própria mesa, que vem com um touch screen embutido para cada assento.
Depois do café interativo eu resolvi dar uma volta pelo centro da capital japonesa. Esperava encontrar um trânsito caótico tendo em vista o de São Paulo, porém fiquei muito surpreso ao me deparar com o contrário.
Os veículos eram, em sua maioria, individuais, compactos e movidos à energia elétrica. Não possuíam rodas, o que além de diminuir a manutenção das estradas, possibilitava a circulação por cima,ou por baixo de outro veículo. O que me impressionava, pois nunca tinha visto uma “pilha” de veículos ou algo parecido.
Voltando ao quarto do hotel me deparei com uma série de novas tecnologias, dentre elas uma Wv (Wall Vision) com Black Ray integrado. Fiquei admirado com a perfeição e qualidade da tecnologia 3D, que agora dispensa o uso de óculos.
Esta foi apenas uma pequena parte de toda a tecnologia que pude conhecer, se fosse contar tudo teria que escrever um livro.A outra parte da história você terá de viver até 2050 para conhecer.
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