Já dura uma semana o caos que toma conta do Brasil. Robôs da empresa Robhéa fabricados em 2045 com série 16147CS desenvolveram um vírus mutável que contamina a raça humana. O primeiro sintoma detectado nos humanos são seus olhos envidraçados. A transmissão é feita através de códigos que se instalam virtualmente em nossos chips de alimentação, tornando-nos submissos as máquinas. Ao descobrirem esta contaminação, todos os robôs de outras séries e fabricações estão armazenando o vírus em seus chips de memória. É a maior rebelião de máquinas já vista no mundo desde que os robôs passaram a ser livres.
A diretora da empresa Robhéa, Alexandra Morgue, afirma que houve uma falha no sistema dos chips destes robôs, o que possibilitou a formação do vírus, e teme uma destruição em massa. “Os engenheiros responsáveis por está série, estão trabalhando para identificar uma forma de combater o vírus sem que tenhamos que destruir as nossas máquinas. Destruí-las acarretaria em um caos ainda maior no setor mercadológico, já que nós humanos já não estamos mais preparados para o trabalho braçal e comum que eles exercem.”, declarou Alexandra, em entrevista coletiva aos portais on-line de todo o Brasil.
Enquanto não é encontrada a solução do problema, os engenheiros alertam a sociedade a permanecerem em suas casas, evitando ao máximo entrar em contato com os robôs. Façam estoques em seus chips alimentação e só saiam em caso de extrema necessidade.
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