Está sendo com certeza o maior Rock in Rio de todos os tempos. Realizado desde 2036 em Rock City, cidade criada nas proximidades de Doha, no Qatar, especialmente para receber o evento, este ano o festival ficou marcado pela convivência pacífica entre as diversidades. E não falamos de diversidade de raça ou sexo, como no começo do século, mas sim de espécies. Pela primeira vez humanos, clones, robôs e extra-terrestres cantaram, dançaram e se divertiram juntos, como se fossem todos iguais.
O evento começou dia 25 de dezembro, domingo de natal, e se encerra hoje a noite, 31 de dezembro, no reveillon. Um palco que se move o show todo não deixa nenhuma das pessoas que compõem o 1 milhão do público ficar longe dos seus ídolos. Assim como a constante distribuição de bebidas não permite que ninguém passe sede. Aquelas pessoas que não conseguiram um convite, estão acompanhando em tempo real o evento através de seus I-Net. Terra e Marte só não pararam porque as máquinas estão tomando conta dos serviços, já que humanos, clones, andróides – robôs extremamentes avançados, e marcianos se divertem em Rock City, ou onde estejam.
Na primeira noite, os andróides arrasaram e reeditaram bandas consagradas do século passado, como Beatles, Rolling Stones, Led Zepelin, Black Sabbath, Metallica e Iron Maiden. A segunda noite também foi reservada ao século passado, novamente por conta dos andróides, trazendo de volta bandas como The Strokes, Guns N' Roses, Nirvana e U2, além de astros pop como Madonna, Michael Jackson e David Bowie. Bono Vox Six-Echo, da U2, não esqueceu de pedir paz entre as espécies após cantar “Beautiful Day”.
A partir da terceira noite foi a vez dos clones assumirem o palco e reeditaram algumas bandas do começo do século e outras recentes, mas que já não existem mais. Não deixaram ninguém parar bandas como System of a Down, Red Hot Chilli Peppers, Rage Against the Machine, Linkin Park, 30 Seconds to Mars, Tokio Hotel, Avanged Sevenfold, Station 36 e The Humans. A quarta noite foi reservada para os astros pop, que com seus clones na melhor forma levou o público ao delírio. Subiram ao palco Lady Gaga, Beyoncé, Britney Spears, Miley Cyrus, Shakira, Eminem, Justin Timberlake e Justin Bieber.
Depois de quatro noites entre robôs e clones, o palco recebeu bandas extra-terrestres, algo inédito até então no Rock in Rio. No começo o público terrestre estranhou, mas logo caiu na vibe marciana, e dançou até praticamente ser abdusido. Foram apenas três bandas marcianas (X45, Nave 2018 e Universe 1, e uma de humanos que vivem em Marte, Earth & Mars. Na sexta noite, pra amanhecer hoje, as atenções se voltaram aos humanos novamente, que não desapontaram ninguém. No palco bandas atuais, como Kings of Night, Lost Paradise, Star Wars, Heroes e Chinese World.
Hoje sobem ao palco mais artistas humanos e atuais, como Lynda Northon, J.R. Brown, Spiders, Andy Guetta e Sam Park. Todas as noites, após os shows, uma rave é comandada pelos VJ's, com clipes holográficos e interativos com o público, que só para de dançar ao meio-dia, dorme e retorna as oito da noite. As roupas utilizadas nas noites são temáticas e descartáveis, e o lixo e tratado e reciclado diariamente.
Com certeza é o melhor evento que o universo já viu, e os marcianos prometem algo ainda melhor para o ano que vem, quando pela primeira vez o Rock in Rio vai ser realizado em Rock Mars, cidade que está sendo construída em New Age, principal cidade de Marte, para receber o evento. Como a máquina do tempo ainda não funcionou, o jeito é esperar pra ver...
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