quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Falta de oxigênio

Chegamos ao primeiro dia de 2050 e um total de 95% da floresta amazônica já desapareceu até o exato momento. É o que aponta os estudo científicos intitulado "O risco da floresta Amazônica desaparecer" elaborado por cientistas japoneses com a colaboração dos pesquisadores brasileiros João Vincenti e Gilmar da Rosa, ambos do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe). O estudo comprovou a devastação de parte dos recursos naturais da Amazônia que entraram em colapso em decorrência do desmatamento, mudanças climáticas e queimadas.

Segundo o relatório do estudo, em 2020, cerca de 75% da cobertura florestal da Amazônia foi perdido. Em 2050, apenas 5% da floresta está resistido ao processo de devastação. O estudo científico trabalha com o conceito de "Amazon Dieback". O termo ainda não tem tradução exata para o português, mas representaria uma redução da biomassa da floresta. "Podemos dizer que é o risco de colapso de parte da floresta. O ponto a que chega a floresta que, mesmo que se faça o reflorestamento, ela não retorna", explicou Gilmar em entrevista ao site da organização não-governamental (ONG) Amazônia.opulmãodomundo.org.br

O colapso de parte da floresta, alertam os pesquisadores, foi maior no leste da Amazônia, região que compreende os Estados do Pará e Maranhão. Os estudos avaliaram que, principalmente no leste da Amazônia, com a mudança do clima mais a mudança no uso da terra, não se conseguirá mais sustentar ali uma floresta de pé, como é o caso da floresta amazônica nesse momento. “Existe hoje uma floresta com menos biomassa acumulada, que é semelhante a uma savana", enfatiza Gilmar.

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