segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Devastados, é assim que estamos


      Novembro de 2050, nem nas previsões mais malucas de fim do mundo se esperava tudo isto, tudo que conhecíamos, civilizações, cidades, pessoas e máquinas, enfim, tudo se acabou. 
        As civilizações se aboliram, pois não se havia mais a necessidade uns dos outros, o ser humano torno sua vida coletiva, em uma existência totalmente individualista, criando as ilhas virtuais, onde estamos 24h por dia conectados a um mundo ilusório, as ilhas, são uma construção feita com chumbo e outros materiais que são de extrema resistência para suportar os fenômenos climáticos.
       As cidades chegaram ao fim, depois de tantas e tantas tempestades e furações, se quer as ruas conseguiram resistir a está “natureza”, entretanto sabemos que cerca de uns trinta anos antes já começava a se observar os indícios de que isto no futuro, só iria piorar.
       Todas as pessoas sempre foram diferentes umas das outras, mas na nossa atualidade o exoesqueleto humano é padronizado, justamente para conseguir resistir a todas adversidades meteorológicas, com exceção da classe A, da nossa Network Society, que tem na sua maioria equipamentos produzidos no exterior. Os exoesqueletos nacionais, produzidos pela empresa estatal ExBr, com sua tecnologia consegue manter a única máquina que o pseudo ser humano ainda mantem em desenvolvimento.
      Todas matérias primas não existem mais, muitos culpam os Estados Unidos, mas o país afirma que a culpa não é só dele, e sim, de todos que acreditaram e investiram na missão fracassada “NOVO MUNDO I”, que usou cerca de 85% de todas matérias primas do planeta, justamente em uma expectativa de se começar uma vida nova em um chamado “Novo Mundo”, livre de todo o caos que vivenciamos hoje.
      Neste dia mal sei, se sou humano. Ou se nem assim mais posso ser chamado, a tristeza está preza dentro de meu cérebro que é cheio de equipamentos que sequer eu sei o nome, neste momento o que sei de fato é que a mim resta é me manter conectado a está realidade, mesmo ela não sendo tão real assim.


Nenhum comentário:

Postar um comentário