quarta-feira, 2 de maio de 2012

A conquista do espaço

Ao ler essa manchete, me pergunto se finalmente a utopia centenária se tornará realidade. Onze tripulantes, enviados à primeira expedição realmente tripulada à lua. Lembro-me como se fosse ontem, do tempo em que se pensava que essa conquista já era coisa do passado. De lá pra cá muita coisa mudou, foi-se o tempo de outrora onde muita coisa era diferente. “No meu tempo era diferente”, quando o mais novo achava estranho ao ver alguém mais vivido proferir tal frase. No entanto, agora me é bordão, tantas coisas que mudaram do meu tempo pra cá. Não se sai mais de casa para quase nada, estudar, trabalhar, até mesmo momentos de lazer podem ser vividos por meios que eu não imaginava, nunca ia imaginar que se poderia trabalhar em uma fábrica, sem ao menos ter que ir até lá, coisas modernas. Enquanto leio o jornal - que não sei por que ainda leva esse nome,já que o papel há tempos foi extinto - e vejo sobre a tal expedição organizada pelos outrora chamados Chineses, mesmo sendo otimista, só consigo pensar no fracasso eminente, mesmo com tudo que temos hoje não penso que o homem seja capaz de tal proeza. Em meio a tantas coisas e vários países deixando de existir, por causa da tal ‘unificação continental’, me perco em meio a coisas simples, que meus netos já dominam. Computador, ainda não consegui entender perfeitamente o funcionamento desses atuais, menor que uma caneta, e em qualquer lugar se projeta. Onde está o espaço para os componentes internos? Memória, HD,processador, tudo dentro de uma coisa tão minúscula. Deveras certas coisas são tão evoluídas que me assustam, essas refeições prontas que vem de maneira compactada, chegando aqui por um comando de voz pela internet da geladeira, não faço ideia de como isso funcione. Bem, acho que é hora de terminar a leitura desse periódico, vou ao meu quarto jogar futebol com uns velhos amigos que não vejo há tempos, pela parte da noite haverá a transmissão ao vivo da tal chegada do homem a lua. Nunca achei que ia estar vivo para tal, mas caso aconteça mesmo, estarei aqui para lhes contar. Sem mais, me despeço. Giovani Ramos, 3 de Maio de 2050. América.

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