Primeiros habitantes chegam ao planeta Oreon.

Por Deise Kober Jeske

Desde que cientistas brasileiros descobriram que não vivemos num universo e sim, em um multiverso (vários universos) e que existem várias realidades paralelas, foram feitas tentativas de colonização fora do planeta Terra. O homem praticamente destruiu o seu planeta no final os anos 30, em função de uma bomba construída na Coréia do Norte, destruindo todo continente africano e parte do Oriente Médio. Os rastros de radiação tornaram o planeta em que vivemos pouco habitável e fez-se necessária a exploração extraterrestre. Os únicos moradores que ainda vivem por aqui são os apenados e roqueiros felizes.

            A nave espacial de número 7, brasileira, que carrega quatro milhões de habitantes previamente selecionados pousaram no planeta Três do universo Dois enviou as primeiras imagens do planeta que possui as mesmas condições naturais da Terra. Ontem, por volta da meia noite daqui, nove anos luz lá, a comandante da comitiva, Pâmela Bonito afirmou que os primeiros anos serão um pouco difíceis, porque um novo planeta está sendo construído. A sobrevivência acontecerá por meio de comida em cápsula, uma vez que as plantações dos principais mantimentos e nutrientes que o humano precisa ainda não se desenvolveram. O novo planeta tem o dobro de tamanho do da Terra e possui dois satélites naturais, um deles é semelhante à lua e o outro é semelhante a um sol primitivo, ambos são fontes de frio e calor.

            O planeta Oreon começou a ser arquitetado de forma que o homem não destrua novamente o habitat em que vive. O projeto logístico possui sistemas inteligentes de saneamento básico, transporte elétrico (carros voadores, ônibus espaciais e coletivos ultrasônicos), educação, hospitais modernos. Os lotes de terra são cedidos pelo governo de cada país, não podendo ultrapassar de 300 m² por pessoa ou família. A compra de terras foi proibida para evitar a estratificação e a desigualdade social. Os próximos habitantes sairão da Terra na próxima semana carregando mais sete milhões de brasileiros.